Unidade industrial de esmagamento de cana-de-açúcar para fabricação de açúcar cristal e álcool hidratado (com possibilidade de expansão para outros produtos, tais como: co-geração de energia elétric
Unidade industrial de esmagamento de cana-de-açúcar para fabricação de açúcar cristal e álcool hidratado (com possibilidade de expansão para outros produtos, tais como: co-geração de energia elétrica, álcool anidro, entre outros).
Localização:
A unidade industrial está localizada a 13 km de centro urbano, transitados por estrada de pavimentação asfáltica e terra.
Centro urbano mais próximo:
Trata-se de uma cidade de cerca de 40.000 habitantes, com comércio variado, prestadores de serviços, cooperativas agrícolas, profissionais de saúde, Santa Casa (Hospital), duas Universidades públicas e uma Faculdade particular, SENAI, entre outros.
A cidade localiza-se próximo a importante Rio, navegável, e o Estado de origem da cidade é vizinho a Estados da Federação de importante nível de consumo em termos de país.
Licenças Operacionais e Incentivos Municipais e Estaduais:
Licenças Ambientais:
Licença Prévia obtida em novembro/2006.
Licença de Instalação:
Álcool hidratado e Açúcar Cristal já obtidas respectivamente em dezembro/2006 e fevereiro de 2007 para os seguintes volumes, 924.000 toneladas de cana por safra (210 dias), 5.000 toneladas de açúcar por dia e 210 m3 de álcool hidratado por hora.
Outorga d´água e Bombeiros, em fase final de obtenção junto a Secretria Estadual de Meio
Ambiente.
Licença Operacional, a ser requerida na proximidade de funcionamento da unidade industrial.
Incentivos Fiscais:
Estaduais, termo já concedido em 2005/2006, com vantagens fiscais para equipamentos e produtos (redução de 67% da alíquotas de ICMS).
Municipais, termo já concedido em 2005/2006.
Situação atual do Projeto:
A Usina encontra-se em fase de construção (obras civis e caldeiraria), tendo recebido em seu canteiro de obras alguns equipamentos e preparando-se para a recepção dos demais, já adquiridos, e que estão prontos ou em fase final de construção ou revisão nas cidades de Sertãozinho e Piracicaba – SP, entre outras, em empresas especializadas do setor, conforme demonstrado em relação anexa.
. Condições para início de moagem: as obras restantes para condições de início de moagem tem prazo previsto para 150 dias, de acordo com cronograma montado pelos projetistas em comum com os fornecedores dos equipamentos.
. Temos matéria-prima suficiente para o início da moagem (570.000 toneladas de cana)
Obras civis e calderaria já executados ou em fase de execução no local da indústria:
Terraplanagens
Canteiros de obras (civil e calderaria)
Poço Semi-Artesiano
Energia elétrica
Fundações diversas
Lajes da moenda, acionamentos e da esteira
Estrutura de Pipe-rack
Sistemas de proteção dos usuários
Tanque de sedimentação
Fundações e bases do sistema de captação de águas
Tanque de vinhaça (escavação)
Dique de contenção do tanque de álcool
Equipamentos/Elementos já adquiridos prontos para serem entregues pelos fabricantes e/ou executados ou em execução na obra.
Equipamentos/Elementos a serem adquiridos/construídos e instalados:
. balança rodoviária
. sistemas de tomadas de amostras (sonda oblíqua)
. prédio da moenda
. edificação da caldeira (civil)
. ponte rolante
. Oficina mecânica (galpão e equipamentos)
. Laboratórios industriais e de matéria-prima (edificação e instrumentação)
. Refeitório (edificação e aparelhos)
. Vestiários
. Almoxarifado
. Oficina elétrica
. Escritório industrial e de emissão de notas
Obs.: Inicialmente, o escritório administratrivo será o existente na cidade e que abriga também a área agrícola, deixando para uma fase futura a definição da mudança ou não desse escritório para o local da unidade industrial.
Ampliação Industrial
Segunda fase: 380/390 tch / 8350/8600 tcdia
* Obteremos esse estágio com a incrementação de 2 ternos de moenda de 66”, ampliação da destilaria para 400.000/600.000 litros de álcool/dia e/ou fábrica de açúcar para 10.000 sacos de 50 kg por dia, dependendo das tendências de mercado.
* Essa segunda fase será atingida dependendo da velociade de incrementação das lavouras de cana, matéria-prima que justificaria a expansão.
Capacidades superiores:
* Com a substituição desses ternos de moenda por outros maiores (78”, 84” ou 100”), ou mesmo com a construção de nova linha de moagem, em cujo projeto original já está prevista, tanto utilizando ternos de moenda como difusor para a extração do caldo, poderemos ampliar a fábrica para volumes superiores (4, 5, 6 milhões de toneladas de cana por safra), sempre levando em conta que a região dispõe de terras em quantidade suficiente para esses horizontes.
Previsão de cana para ser esmagada na safra 2008/2009: 570.000 toneladas de cana (já implantados).
Previsão de moagem para as próximas safras: dependerá, como dissemos anteriormente, da velociade de implantação de novos canaviais.
- Produtos a serem fabricados inicialmente: álcool hidratado e açúcar cristal
- Mix de Produção: 60x40% reversíveis.
- Produção de vapor, energia elétrica – consumos internos: A caldeira será alimentada pelo bagaço da cana que produzirá o vapor para tocar geradores a vapor e que transformarão essa energia em energia elétrica. O vapor produzido t ambém alimentará as turbinas de acionamento das moendas, a fábrica de açúcar e a destilaria. A energia elétrica produzida alimentará todo o restante da indústria, não sendo necessário, durante o período de safra, de demanda externa dessa energia.
Outros produtos possíveis de serem obtidos no processo:
Co-geração de energia elétrica:
Como existe um excedente de bagaço de cana que não é queimado na caldeira em virtude da demanda interna ser menor, há a possibilidade de produção de energia elétrica para ser fornecida ao sistema de distribuição existente. Dessa forma, nos inscrevemos nos estudos elaborados pela COGEN, órgão gestor do assunto, para a formação de um “pool” de empresas geradoras de energia elétrica, com pedido inicial de 13 mva, número que já revemos e que estamos solicitando ampliação junto aos organizadores para futuro fornecimento. Para tanto, necessário será investimentos em caldeira de alta pressão, grupo gerador e demais elementos que fazem parte do conjunto.
A matriz de energia elétrica no Brasil se dá basicamente por hidrelétricas que apresenta seu ponto crítico na época da seca do ano, compreendida entre os meses de maio a novembro, para a região sudeste que é o grande centro consumidor. Com o aumento sucessivo da demanda decorrente do crescimento econômico do país, com forte tendência de alta para os próximos anos, a necessidade de incrementação nesse item é imperiosa.
Como temos possibilidade de produzir energia elétrica de fonte limpa e renovável justamente nessa época mais seca do ano em que o setor sucroalcooleiro está em pleno funcionamento, essa opção se torna um grande diferencial para o setor.
Já tivemos contato de alguns grupos interessados em compartilhar investimentos no ramo, com propostas interessantes para a receita industrial.
Álcool Anidro:
Outro produto de consumo nacional e internacional, possível de ser implantado, equipando-se a destilaria e tanque de armazenamento exclusivo.
Obs.: Levedura e vinagre de álcool são alguns dos produtos também possíveis de serem produzidos.
Resíduos industriais e seus destinos:
São basicamente:
- torta de filtro (resultante do tratamento do caldo de cana), contendo em sua composição matéria orgânica e que é coletado na indústria e devolvido à área agrícola como adubo orgânico por meio de caminhões basculante
- fuligem da caldeira (resultante da captação de resíduos emitidos pela caldeira pela queima do bagaço – carvãozinho) composto de matéria orgânica e que é coletado na indústria e levado para aplicação na lavoura canavieira como incremento orgânico no solo através de caminhões basculante
- vinhaça (resultante da sobra da destilação) composto pelo caldo de cana fermentado após processo de extração do álcool originado dessa fermentação e que contém potássio, magnésio, material orgânico e também água, e que, aplicado no solo em quantidades analisadas e autorizadas pelos órgãos ambientais competentes, logo após o corte da cana, torna-se um grande aliado à brotação da soqueira canavieira, aumentando a vida útil do canavial bem como a sua produtividiade.
Esse resíduo, produzido em grande volume durante a safra canavieira (cada litro de álcool produzido gera cerca de 13 litros de vinhaça), tem a sua otimização alcançada quando a sua distribuição é efetuada pelo sistema de gravidade, através de canais de distribuição e bombeamento direto nas áreas de plantio pelo sistema de “hidro-roll”.
Quando esse sistema não é possível, seja por questões físicas ou de investimentos, sua distribuição poderá ser feita por bombeamento até lagoas construídas para esse fim em níveis de terreno mais elevados e posteriormente aplicado por “hidro-roll” ou, então, através de caminhões tanque, podendo atingir distâncias maiores em relação à unidade industrial.
Cabe, em quanlquer dos casos acima, um estudo minucioso do assunto já que a aplicação desse resíduo pode incrementar significativos benefícios em lavouras canavieiras implantadas em solos com características de fertilidade baixa, influenciando sobremaneira nos índices produtividade e longevidade do canavial.
Área Agrícola:
Lavouras de cana:
. Próprias: 5300 ha de cana em terras arrendadas
. Fornecedores: 1100 ha de cana de fornecedores
Obs.:
1) dos totais acima serão descontados os volumes de cana destinados à muda do plantio de 2008, restando, como estimativa, cerca de 570.000 toneladas de cana para o processamento industrial (safra 2008/09).
2) As áreas de cana própria são implantadas em áreas arrendadas, tendo como própria somente 65 ha., localizados ao lado da indústria.
Arrendamentos:
. Para evitar a competição predatória por áreas de plantio canavieiro na zona de influência da Unidade Industrial, os contratos foram efetuados em nome do proprietário da Usina, com cláusula de sub-arrendamento para que possamos repassá-los a possíveis fornecedores não proprietários de áreas na região.
. Esses contratos são basicamente para dois ciclos da cultura canavieira, cada ciclo com variação der 4 a 6 anos-safra ou anos-corte sucessivos, o que proporciona contratos para 8 a 12 anos-safra. Apenas 2 contratos, com cerca de 400 ha. possuem prazo de um ciclo, sempre em ambos os casos com preferência para renovação.
. Quanto aos valores desses arrendamentos, eles são atribuídos em virtude de distância da unidade industrial, qualidade do solo, dificuldades de implantação, entre outros, variando entre 850 e 1300 kg de ATR/ha – ano-safra, sendo o valor do ATR (Açúcar Total Recuperável) determinado pelo sistema Consecana-SP mensalmente, de acordo com as regras desse sistema. Como valor médio podemos atribuir 1030 kg de ATR/ha – ano-safra.
Áreas preparadas para plantio:
. Possuímos 1100 ha. de áreas preparadas para o plantio em 2008, além do plantio de fornecedores
Disponibilidade de áreas para expansão canavieira:
. A região dispõe de uma significativa tendência de ofertas de áreas para expansão canavieira conforme elencamos a seguir:
- Primeiramente pela confiança adquirida ao longo desses 3 anos em que atuamos na região de forma profissional, íntegra, repassando conchecimentos da nova cultura na região, desmistificando paradigmas, enfim, quebrando barreiras de resistência, natural de região altamente arraigada na culturapecuária.
- Em segundo lugar, sendo a região calcada exclusivamente na pecuária de corte e leiteira e tendo essa apresentado nos últimos anos baixos índices de remuneração de seus produtos, descapitalizou os proprietários rurais que se viram impedidos de reformar pastos, recompor e conservar solos, entre outros. Essa tendência de preços não muito convidativos está presente nas consultas que se faz aos entendidos da área.
- Em terceiro lugar, pelo fato de o setor praticar valores de arrendamentos que, apesar de inferiores em relação aos praticados no Estado de São Paulo - consequência natural da abundante oferta de áreas, são muito mairoes que a remuneração obtida com o aluguel de pastagens para engorda de bovinos.
Colheita mecanizada:
Trata-se de um item bastante atrativo devido a região contar com topografia compatível com a operação mecanizada de colheita canavieira, podendo atingir 100% de aplicação. Para isso, quando da implantação dos canaviais, executamos em cerca de 80% das lavouras de cana, curvas de nível adaptadas para esse fim.
Corte, Carregamento e Transporte de matéria-prima (cana):
Corte: Executamos esse item atualmente através de mão de obra humana e, por força da
legislação trabalhista e acordo coletivo estadual, a contratação é própria. Esses
trabalhadores são provenientes, em sua maioria, da região norte/nordeste do país
Carregamento - parte próprio e parte terceirizado
Transporte - por enquanto terceirizado, já que estimulamos a formação de frentes de
Trabalho responsáveis, para minimizar sistemas de controles e atribuições.
Tecnologia aplicada às lavouras canavieiras:
Além das já mencionadas, contamos com parcerias feitas junto à: Ufscar para desenvolvimento de variedades, possuindo, atualmente, 172 clones em fase de testes e que serão multiplicados em 2008 Unesp para pesquisa de técnicas de manejo de solos e insumos agrícolas.
. Também possuímos levantamento de solos da região, numa área de aproximadamente 80.000 ha., inclusive com treinamento de funcionário para verificação preliminar dos solos.
. Nossos canaviais são compostos por 26 variedades, distribuídas entre precoces, médias e tardias.
. Sabemos que um grande diferencial de produtividade industrial se faz através das condições da matéria prima (cana)
. Assim, a busca constante de melhoria de produtividade, a distribuição dos canaviais em áreas estratégicas facilitando a multiplicação de novas áreas, a abertura de frentes programadas visando a logística futura estão presentes no dia-a-dia dos nossos colaboradores, sempre estimulados ao desafio de melhoria contínua.
Distância média das lavouras canavieiras até a indústria:
Por força da estratégia adotada inicialmente na implantação e multiplicação das lavouras canavieiras, onde privilegiamos a demarcação de limites agrícolas e pulverização de canteiros de mudas para minimizar os custos de multiplicações futuras, nossa distância média está hoje em 24 km. A tendência, porém, de acordo com a estratégia aplicada, é de que essa média venha sofrendo diminuições sucessivas, já que existem muitas áreas a serem exploradas dentro dos limites inicialmente demarcados.
Produção prevista de produtos industrializados (2008):
. álcool hidratado: 45.000 m3
. açúcar cristal: 1.100.000 sc de 50 kg
- Obs.: os volumes acima previstos diz respeito para moagem de todo o volume de cana disponível .. Entretanto, caso não seja possível tal feito, parte da safra será entregue em unidade industrial há cerca de 75 km de distância.
Equipamentos agrícolas próprios:
. 5 tratores John Deere 7515 ano 2006
. 6 tratores John Deere 5403 ano 2006
. 1 trator John Deere 6415 com carregadeira motocana ano 2006
. 3 tratores New Holland TS 90 com carregadeira santal ano 2007
. 2 tratores Valtra BH 180-i ano 2007
. 2 Plantadeiras de cana semi-automáticas Civemasa ano 2006
. 1 caminhão MB 1620 prancha com Munck 7 ton ano 1996
. 1 carreta MB prancha ano 1995
. 1 caminhão MB 2423 comboio ano 2006
. 1 caminhão MB Bombeiro ano 2006
. 1 caminhão MB Bombeiro ano 2007
. 2 caminhões Ford basculante ano 2003
. 1 pá carregadeira Caterpilar 924 ano 2007
. 1 patrol Caterpilar 120-h ano 2007
. 2 guinchos Kranekar 9 ton
. 2 motos Yamaha XTZ 125 ano 2006
. 1 terraceador 20 discos Baldan
. 1 tanque de água 5000 l Action
. 3 cobridores de cana DMB
. 7 sulcadores e cultivador DMB
. 2 subsoladores 7 hastes Civemasa
. 2 pulverizadores 2000 l FM
. 2 pulverizadores 800 l Jacto
. 6 arados Ikeda
. 3 carretas basculante Acton
. 1 enleirador de palha DMB
. 2 grades aradoras 24 discos Civemasa
. 1 grade aradora 28 discos Baldan
. 2 grades niveladoras 48 discos Civemasa
. 2 grades pesadas Baldan
. 1 grade pesada 16 discos – Rome
Escritório administrativo:
Montado com capacidade para administrar 1500 funcionários entre agrícola e indústrial, com sistema informatizado de grande abrangência (Compusoft), central telefônica, de internet e de radiocomunicação interna, contando ainda com pátio de 10.000 m2 para os equipamentos, tanques de Diesel (40.000 litros), oficina mecânica, depósito, almoxarifado, ambulatório médico, segurança do trabalho, tudo mobiliado e com equipe formada para o desempenho das diversas áreas, tanto da agrícola quanto da indústria.
Logística:
. Um ponto forte do Projeto é a logística que o envolve.
. Estamos no melhor ponto da região em termos de acesso a malha viária, com grande abrangência de áreas para expansão canavieira.
. Estamos localizados a 12 km da hidrovia Paraná-Tietê, com um desnível desta em relação à unidade industrial de 70 metros, onde com a construção de um terminal portuário (já foram efetuados estudos de calagem), poderemos transportar nosso álcool por alcoolduto até esse local.
. Estamos também distantes 60 km de rede ferroviária, hoje operada pela ALL.
. Distamos 55 km do Estado de São Paulo, o maior centro consumidor de álcool do país, a 15 km de Minas Gerais, a 60 km do Estado de Goiás.
. A cidade próxima possui cerca de 40.000 habitantes, com boa estrutura de apoio tanto para a área industrial quanto na área agrícola.
. Por tudo isso, temos a certeza de que a questão logística é um dos pontos fortes do nosso projeto.
Concorrência local:
. Somos hoje a única empresa em instalação na região, estando a mais próxima há cerca de 75 km. Há, entretanto, outra empresa anunciando a instalação de unidade aqui no município, estando, atualmente, em fase de implantação do canteiro de mudas e arrendamento de terras. Trata-se de uma empresa multinacional
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