Sementes de Aveia Tarimba Fiscalizada.
A cultura
A aveia tem importante papel no sistema de produção de grãos, principalmente no sul do Brasil, caracterizando-se por ser uma excelente alternativa para o cultivo de inverno e em sistemas de rotação de culturas, pois pode ser inserida conforme a necessidade dos produtores. É cultivada para grãos, possuindo alta qualidade tanto para alimentação humana como animal. Proporciona ainda cobertura do solo e pode ser utilizada como forrageira, tendo um alto valor nutritivo.
Características
A aveia pertence à família Poaceae (Antiga família das gramíneas), subfamília Pooideae, tribo Aveneae e gênero Avena. As espécies de aveia são plantas de clima temperado, que podem ser cultivadas em diferentes condições climáticas e para diversos fins, como a produção de grãos para alimentação humana e animal, forragem e cobertura do solo, além de servir como adubação verde e como inibidora da infestação de invasoras (alelopatia).
As principais espécies cultivadas são a aveia branca (Avena sativa) e a aveia amarela (Avena byzantina), que apresentam folhas largas e colmos grossos, e a aveia preta (Avena strigosa), que apresenta folhas estreitas e colmos finos.
As espécies de aveia apresentam hábito cespitoso, com crescimento dependente da cultivar e de fatores ambientais, tais como clima e solo, podendo atingir alturas superiores a um metro. As raízes são do tipo fasciculadas, os colmos cilíndricos, eretos e de nós e entrenós cheios. As folhas apresentam lígula desenvolvida, desprovida de aurícula, com lâminas foliares entre 15 a 40 cm de comprimento e de largura entre 6 e 20 cm, variando em função da espécie. As espécies deste gênero apresentam como inflorescência uma panícula piramidal, cujos grãos são cariópses indeiscentes primárias e secundárias, mas raramente terciárias. Os frutos são pequenos, contendo uma única semente com lema e pálea aderidos a cariópse e pequena camada de pericarpo. O ciclo da cultura varia de 120 a 200 dias, em função da cultivar e época de plantio.
A área
Deve ter boa drenagem, pouca acidez, boas características físicas e fertilidade adequada. Preferencialmente, para que atinja seu potencial de rendimento, estas áreas devem estar em rotação com outras culturas de inverno ou até mesmo em consorciações com outras espécies botânicas, leguminosas por exemplo.